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Festa de Natal

 

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O país em que vivemos é conhecido pela população animada e festeira, temos muitas comemorações e acredito que todo mundo tenha sua data festiva preferida, aquela que trás boas recordações, uma memória afetiva, que junta a família, os amigos ou seja o que for. Bom, a minha favorita é o Natal.

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A palavra Natal vem do Latim “natalis” e significa nascer. Ele é comemorado em 25 de dezembro, quando na tradição cristã, se celebra o nascimento de Jesus, mas com o tempo esse feriado foi deixando um pouco o foco religioso e passou a ser comemorado por todos como uma celebração à fraternidade, o amor e um momento de união entre as pessoas.

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A história do Natal começa 7 mil anos antes do nascimento de Jesus. A teoria mais aceita entre os historiadores, fala sobre celebrações de origem pagã relacionadas ao “solstício de inverno”, que é o primeiro dia do inverno e quando ocorre a noite mais longa do ano, nesse período costumavam haver festas para a garantia da fertilidade. O Natal como festa cristã surgiu entre o século II d.C. e IV d.C, pois os cristãos não sabiam exatamente quando cristo nasceu, dizem que a celebração foi estipulada nesta data para garantir mais fiéis ao cristianismo.

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O Natal é comemorado na maior parte do mundo, mas cada lugar tem sua forma de celebrar a data, aqui no Brasil por exemplo, costumamos fazer uma ceia na noite de 24 para 25 e a meia noite trocamos presentes, já nos Estados Unidos as comemorações são feitas apenas no dia 25, para os finlandeses é costume visitar o cemitério e aproveitar uma sauna nesta data,  na Suécia há mais de 50 anos, todo 24 de dezembro transmitem o mesmo especial de Natal do Pato Donald e na Espanha o dia 6 de janeiro é a data da troca de presentes, pois, na bíblia foi quando os Reis Magos entregaram seus presentes a Jesus.

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Existem vários objetos natalinos com significados especiais, como o presépio, que é a representação do nascimento de Jesus, a árvore de Natal, que tradicionalmente é um pinheiro por ser a única árvore que mantém suas folhas vivas o ano todo e a estrela no topo da árvore, que na história bíblica guiou os três reis magos até o local onde nasceu Jesus.

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Outro símbolo muito importante no Natal é o Papai Noel, o senhor de roupas vermelhas, que leva presentes para as crianças na noite de Natal. Acredita-se que sua origem se deu no século IV, na Ásia, quando três moças e seu pai estavam na miséria. Em uma noite de inverno, alguém jogou um saquinho de ouro pela chaminé e na noite seguinte outro e depois mais outro: um para cada moça, elas usaram o dinheiro como dotes para se casarem e assim melhoraram de vida graças ao tal benfeitor dos saquinhos. Esse homem era Nicolau de Myra, o bispo da cidade que de acordo com lendas, era um ricaço que passou a vida dando presentes aos pobres, ele foi canonizado pela Igreja Católica e virou são Nicolau. Na Grã-Bretanha, chamaram ele de Father Christmas e os franceses de Pére Nöel, ambos significam “Papai Natal” e deram origem ao nome que usamos aqui.

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Conforme dezembro vai se aproximando, caminhamos pelas ruas e vemos casas iluminadas, ouvimos músicas natalinas, na tv assistimos a aqueles comerciais  emocionantes, os clássicos filmes de Natal, episódios especiais das séries que a gente gosta… Quando eu era criança, o natal tinha toda uma “magia no ar”, mas conforme crescemos, vemos que não é tudo tão lindo assim, que há um certo consumismo nisso tudo, mas existe uma frase da poetisa Grace Noll Crowell que diz: “Ainda que se percam outras coisas ao longo dos anos, mantenhamos o Natal como algo brilhante. Regressemos à nossa fé infantil”, então, por que não apenas aproveitar essa data para lembrar de quem a gente ama? Da nossa família, seja ela de sangue ou não, passar um tempo junto, dar presentes, comer aquelas comidas que a gente só vê no Natal, o pernil que só a vó sabe fazer, ouvir o tio fazer aquela piada do pavê, ou simplesmente dar um abraço, receber aquela mensagem escrita “feliz natal”, enfim, um momento de união e depois de um longo ano, ser grato por quem ainda está ao nosso lado.

 

Sabrina Toledo Minholi

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